Capacidade institucional e corrupção: Tribunais de Contas Estaduais em perspectiva comparada
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-5269.49383Palavras-chave:
Tribunais de Contas, Capacidade Institucional, Corrupção.Resumo
Esse trabalho analisa a relação entre a capacidade institucional dos Tribunais de Contas Estaduais e corrupção. Metodologicamente, combinamos estatística descritiva e multivariada para analisar um banco de dados elaborado a partir de Melo, Pereira e Figueiredo (2009) e Ferraz e Finan (2011). Em particular, usamos análise de componentes principais para estimar um indicador de capacidade institucional a partir do percentual do orçamento estadual, da transparência orçamentária e da antiguidade de cada Tribunal. Empregamos ainda um modelo linear de mínimos quadrados ordinários para estimar o efeito da capacidade institucional sobre incidência de corrupção. Os resultados sugerem que: (1) comparativamente, São Paulo apresenta o Tribunal com maior capacidade institucional, enquanto Mato Grosso do Sul apresenta o pior desempenho; (2) em média, quanto maior orçamento do Tribunal, menor é o nível de transparência; e (3) quanto maior a capacidade institucional do Tribunal, maior é a probabilidade de detectar corrupção.Downloads
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Publicado
2014-12-19
Como Citar
Rocha, E. C. da, Figueiredo Filho, D. B., Silva Jr., J. A. da, Paranhos, R., Kumar, P., & Carmo, E. F. do. (2014). Capacidade institucional e corrupção: Tribunais de Contas Estaduais em perspectiva comparada. Revista Debates, 8(3), 181–204. https://doi.org/10.22456/1982-5269.49383
Edição
Seção
Dossiê