Beatriz Nascimento e a invisibilidade negra na historiografia brasileira: mecanismos de anulação e silenciamentos das práticas acadêmica e intelectual

Autores

  • Maria Lídia de Godoy Pinn Universidade Federal de Ouro Preto

Palavras-chave:

Beatriz Nascimento, Intelectuais Negras, Historiografia Brasileira

Resumo

Neste artigo procuro identificar o processo de invisibilização acadêmica de Beatriz Nascimento no campo da historiografia Brasileira. Historiadora de ofício, foi também importante militante do movimento negro nas décadas de 1970 e 1980. Intelectual negra e ativista, Beatriz foi considerada por seus pares historiadores ‘não acadêmica’. O que significa ‘não ser uma acadêmica’? Essa interrogação será nosso ponto de partida para tensionar alguns pressupostos próprios ao fazer historiográfico, como seus meios de legitimação acadêmica. Importantes, por um lado, pois estruturantes da definição da disciplina e a partir das quais a história se efetiva como produtora de conhecimento, por outro, indago, seriam também responsáveis por injustiças, como invisibilizar agentes de produção de conhecimento?


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Biografia do Autor

Maria Lídia de Godoy Pinn, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestranda no programa de pós-graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto e graduada em História pela mesma instituição. Co-coordenadora do Grupo de Estudos sobre Intelectualidades Pretas (GESIP), membro do Coletivo Negro Braima Mané e integrante do Nucleo de Estudos Afro-brasileiros e Indigenas da Universidade Federal de Ouro Preto.

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Publicado

2020-04-16

Como Citar

PINN, M. L. de G. Beatriz Nascimento e a invisibilidade negra na historiografia brasileira: mecanismos de anulação e silenciamentos das práticas acadêmica e intelectual. Revista Aedos, [S. l.], v. 11, n. 25, p. 140–156, 2020. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/96888. Acesso em: 29 mar. 2024.