A respeito da compreensão da geografia pelos artistas viajantes nos séculos XVIII e XIX - Tradução: Pablo Diener

Autores

  • Susanne B. Keller

DOI:

https://doi.org/10.22456/2179-8001.10297

Palavras-chave:

Jean Hoüel, William Hodges, viagens, Panorama, geografia.

Resumo

Na segunda metade do século XVIII se verifica uma coincidência nos interesses dos pintores de paisagem e os dos naturalistas empíricos. O anseio comum de uma observação naturalista minuciosa e a necessidade de apreender a geografia de países estranhos conduziram à colaboração e redundou numa influência recíproca. Durante as viagens, cientistas e artistas enfrentavam a tarefa de apropriar-se em palavras e imagens das vistas exóticas. Segundo pretende demonstrar este artigo, no final do século XVIII e inícios do XIX, a percepção dos espaços geográficos desconhecidos se encontra em íntima relação com o desenvolvimento de novos meios de representação visual. A apreensão estética do espaço desempenhou um papel central nas viagens, mas também na recepção do Panorama, entendido como sucedâneo da vivência da paisagem e substituto das viagens.

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Publicado

2009-09-28

Como Citar

B. Keller, S. (2009). A respeito da compreensão da geografia pelos artistas viajantes nos séculos XVIII e XIX - Tradução: Pablo Diener. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 15(25). https://doi.org/10.22456/2179-8001.10297

Edição

Seção

DOSSIÊ: O artista viajante