A ESCOLA DOS TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA-BA: ALGUNS APONTAMENTOS

Autores

  • José Valdir Jesus de Santana Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Clarice Cohn Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.74805

Palavras-chave:

Cultura e escola, formação de professores, parentesco, Povo indígena Tupinambá.

Resumo

Interessa-nos apresentar, neste artigo, os modos como os Tupinambá de Olivença-BA têm produzido suas escolas e, consequentemente, os sentidos que diferentes sujeitos Tupinambá, a exemplo de professores, estudantes e lideranças têm atribuído à educação escolar, a partir de “recortes”, resultado da etnografia que culminou em nossa tese de doutorado em Antropologia Social, defendida no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos. Ademais, nosso objetivo é compreender como a escola tem produzido Tupinambá fortes na cultura, como costumam afirmar, ou dito de outra forma, como são construídas pessoas Tupinambá a partir da escola e dos discursos relacionados ao estar na cultura a partir das “condições de socialidade” às quais Viegas (2003, 2007) já fez referência.

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Biografia do Autor

José Valdir Jesus de Santana, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Graduação em Pedagogia e mestrado em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia; doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos; professor adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade; dedica-se a estudos e pesquisas em educação escolar indígena no Estado na Bahia; educação e relações étnico-raciais; educação, gênero e sexualidade.

Clarice Cohn, Universidade Federal de São Carlos

É professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos. Atualmente coordena o Observatório da Educação Escolar Indígena da UFSCar e o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Antropologia da Criança (LEPAC), tendo feito parte, nesta mesma universidade, da Comissão de Ações Afirmativas e, posteriormente, do Grupo Gestor do Programa de Ações Afirmativas. Possui graduação em Ciências Sociais (1994), mestrado (2000) e doutorado em Antropologia Social (2006) pela Universidade de São Paulo, e é Pós-Doutora pela Université Paris Ouest Nanterre La Défense (2016). É associada da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Tem experiência de pesquisa, docência e orientação na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena. Pesquisa com os Mebengokré-Xikrin, povo indígena de língua Jê que vive no Pará, e atua principalmente nos seguintes temas: antropologia, etnologia indígena, estudos Jê, crianças indígenas, antropologia da criança, antropologia da educação e educação escolar indígena.

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Publicado

2018-06-30

Como Citar

JESUS DE SANTANA, J. V.; COHN, C. A ESCOLA DOS TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA-BA: ALGUNS APONTAMENTOS. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 50, 2018. DOI: 10.22456/1982-6524.74805. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/74805. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS