Observando os observatórios sociais ibero-americanos
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245263.408-436Palavras-chave:
Observatórios sociais, Recursos de informação digitais, Comunidade ibero-americana, UN-ESCWA.Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo analisar e descrever os observatórios sociais ibero-americanos sob a abordagem proposta pela Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental das Nações Unidas, constituindo a primeira etapa de uma tese de doutorado. Analisar os observatórios sociais da comunidade ibero-americana como recursos de informação digitais oferece noções essenciais sobre sua função social e sobre seu impacto nas sociedades às quais pertencem. A pesquisa é qualitativa e descritiva e usa a análise de conteúdo qualitativa como técnica de análise dos dados. A partir de um estudo de casos múltiplos, foram analisados 21 observatórios sociais, cuja escolha respondeu a três critérios essenciais: pertencer à comunidade ibero-americana de nações, observar assuntos relacionados com o desenvolvimento social e encontrar-se entre os dez primeiros resultados da busca simples no Google. Analisaram-se em detalhe as sete categorias teóricas propostas pela abordagem adotada: nome, história, objetivos, membros, financiamento, processos, saídas e impacto. Os resultados obtidos mostram um conjunto de questões que contribuem à compreensão do trabalho desenvolvido pelos observatórios sociais em suas respectivas regiões, como, por exemplo, a respeito de quais serviços de informação esses observatórios prestam e quais produtos de informação esses observatórios fornecem no cumprimento de sua missão social. Os resultados revelam também noções relacionadas com a estrutura, com o conteúdo e com a tipologia de processos desenvolvidos.
Downloads
Referências
ALBORNOZ, L. A.; HERSCHMANN, M. Os observatórios ibero-americanos de informação, comunicação e cultura: balanço de uma breve trajetória. E-Compós, Brasília, v. 7, p. 1-20, 2006.
ANDRÉU ABELA, J. Técnicas de análisis de contenido: una revisión actualizada. Sevilla: Fundación Centro de Estudios Andaluces, 2002.
DE BONA, R. D. S.; BOEIRA, S. L. O Observatório Social do Brasil e os desafios organizacionais do controle social. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, v. 23, n. 75, p. 215-234, 2018.
ENJUTO, N. Ponencia marco: razón de ser de los observatorios. In: OBSERVATÓRIO DEL VOLUNTARIADO. Jornada Observando observatorios: ¿nuevos agentes en el tercer sector? Madrid: Plataforma del Voluntariado de España, 2008. cap. 4.
GIMENEZ, C.; VALENTE, X. Observatorio de Derechos Sociales de Venezuela: fundamentos conceptuales y metodológicos. Revista Venezolana de Análisis de Coyuntura, Caracas, v. 14, n. 2, p. 43-67, 2008.
HERRERA DAMAS, S. Los observatorios de medios en Latinoamérica: elementos comunes y rasgos diferenciales. Información pública, Santiago, n. 1, p. 55-76, 2006.
HUSILLOS, J. La organización municipal y la adaptación de los servicios públicos. Círculo para la calidad de los servicios públicos de l’Hospitalet. In: SEMINARIO INMIGRACIÓN Y GOBIERNO LOCAL. EXPERIENCIAS Y RETOS, 2006, Barcelona. Anais… Barcelona: CIDOB, 2006, p. 149-153.
MAIORANO, J. L. Los observatorios de derechos humanos como instrumento de fortalecimiento de la sociedad civil. Probidad, El Salvador, n. 24, p. 10-15, 2003.
MARCIAL, N. A. ¿Qué son los observatorios y cuáles son sus funciones? Innovación Educativa, v. 9, n. 47, p. 5-17, 2009.
MARTÍNEZ, O. F.; IHL, T. J. I. Observatorios urbanos e indicadores de género y violencia social. Revista Digital Universitaria, Ciudad de México, v. 9, n. 7, p. 1-xx-18-xx, 2008.
MEDIAWATCH. Home: fórum. [S. l.]: Mediawatch Discussions, 2017. Disponível em: www.mwglobal.org. Acesso em: 21 set. 2019.
MERCADO, F. J.; GASTALDO, D.; PRADO, M. L. do. Colaboração ibero-americana em pesquisa qualitativa em saúde: colaboração ou isolamento? Texto & Contexto, Florianópolis, v. 27, n. 3, p. 1-2, 2018.
OBSERVATÓRIO DE MÉXICO. Observatorio de Política Social y Derechos Humanos. [Ciudad de México], 2019. Disponível em: http://observatoriopoliticasocial.org/. Acesso em: 11 set. 2019.
OBSERVATÓRIO DE PANAMÁ. Observatorio para el Seguimiento de los ODS. [Ciudad de Panamá], 2020. Disponível em: http://fapobservatorioods.com/. Acesso em: 11 set. 2019.
OBSERVATÓRIO DE PERU. Observatorio Nacional de la Violencia contra las Mujeres y los Integrantes del Grupo Familiar. [Lima], 2020. Disponível em: https://observatorioviolencia.pe/. Acesso em: 30 set. 2019.
OBSERVATÓRIO DE PORTO RICO. Observatorio de Gobernanza, Transparencia y Rendición de Cuentas de Puerto Rico. [San Juan], 2020. Disponível em: http://www.puertoricotransparente.org/. Acesso em: 28 set. 2019.
OBSERVATÓRIO SOCIAL. Observatório Social de Itajaí. [Itajaí], 2017. Disponível em: http://www.ositajai.org/. Acesso em: 10 out. 2019.
OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL. [Home]. Curitiba, 2020. Disponível em: http://osbrasil.org.br/. Acesso em: 08 out. 2019.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PRADOS, F. Á. D. Paralelismos y convergencias entre la comunidad iberoamericana de naciones y la comunidad de países de lengua portuguesa: ¿existe un espacio multinacional de países de lenguas ibéricas? 2013. Tesis (Doctorado en Ciencias Políticas y Sociología) - Facultad de Ciencias Políticas y Sociología, Universidad Complutense de Madrid, Madrid, 2013.
QUEIROZ, L. D. D. Observatório Social do Brasil: instrumento de controle social da gestão pública. 2017. Dissertação (Mestrado profissional em Gestão Organizacional) - Programa de PósGraduação em Gestão Organizacional, Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, 2017.
RAMONET, I. Fiscalización ciudadana a los medios de comunicación: el quinto poder. Le Monde Diplomatique Brasil, São Paulo, 1 out. 2003. Disponível em: https://diplomatique.org.br/o-quinto-poder/. Acesso em: 22 jan. 2019.
SAGER, I.; BOSSI, A. Observatórios sociais: o poder do cidadão. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA DO CAMPO DE PÚBLICAS, 2., 2017, Brasília. Anais [...]. Brasília: ENEPCP, 2017. p. 828-840.
SCHOMMER, P. C.; MORAES, R. L. Observatórios sociais como promotores de controle social e accountability: reflexões a partir da experiência do Observatório Social de Itajaí. Gestão.Org Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, Recife, v. 8, n. 3, p. 298-326, 2010.
SCHOMMER, P. C.; NUNES, J. T.; MORAES, R. L. Accountability, controle social e coprodução do bem público: a atuação de vinte observatórios sociais brasileiros voltados à cidadania e à educação fiscal. Publicações da Escola da AGU, Brasília, v. 1, n. 18, p. 229-258, 2012.
SCHOMMER, P. C. et al. Observatórios Sociais voltados à cidadania e à educação fiscal no Brasil: estrutura e atuação. Florianópolis: UDESC/ESAG, 2011.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
UN-ESCWA. Social Observatories: information kit. [S. l.: s. n.], Aug. 2008. Disponível em: https://www.unescwa.org/sites/www.unescwa.org/files/publications/files/sdd-08-tp1-e.pdf. Acesso em: 13 nov. 2018.
USAID. USAID: from the american people. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.usaid.gov/. Acesso em: 13 out. 2019.
VALENTIM, M. L. P. (org.). Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. São Paulo: Polis, 2005.
WEIDEMAN, M. Website visibility: the theory and practice of improving rankings. Oxford: Elsevier, 2009.
YIN, R. Estudo de Caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lisandra Guerrero Pérez, Mônica Erichsen Nassif
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.