Interfaces disciplinares selecionadas da gestão do conhecimento: características, contribuições e reflexões
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245262.132-160Palavras-chave:
Gestão do conhecimento, Interdisciplinaridade, Interfaces, Fundamentos teóricos, Paradigmas da gestão do conhecimento, Paradigmas de Sagsan, Camadas da gestão do conhecimentoResumo
Analisa a contribuição de disciplinas estruturantes da gestão do conhecimento a partir da abordagem dos quatro paradigmas de Sagsan. Nesta perspectiva, a amplitude interdisciplinar da gestão do conhecimento é revelada, dando a possibilidade de conhecer seus fundamentos teóricos. Optou-se por analisar as ciências cognitivas, representando o paradigma humanista; a estatística, representando o paradigma sociotécnico; a administração e economia, representando o paradigma organizacional e a segurança da informação digital, representando o paradigma tecnológico. A metodologia utilizada foi revisão de literatura no período de 2008 a 2018 sobre as interfaces disciplinares da gestão do conhecimento em documentos recuperados na base de dados Bielefeld Academic Search Engine (BASE), um dos maiores mecanismos de busca de informação científica do mundo, com mais de 140 milhões de documentos indexados de mais de 6.000 fontes, sendo cerca de 60% em acesso aberto. Os resultados apontam que o futuro da gestão do conhecimento dependerá ainda mais dos avanços obtidos nas disciplinas em estudo.Downloads
Referências
ALONSO, M. A questão do conhecimento na sociedade contemporânea: desafios educacionais. Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 2, n. 2, p. 31-41, nov. 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 27002: tecnologia da informação: técnicas de segurança: código de prática para a gestão da segurança da informação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
BASKERVILLE, R.; DULIPOVICI, A. The theoretical foundations of knowledge management. Knowledge Management Research & Practice, London, v. 4, n. 2, p. 83-10, 2006.
DALKIR, K. Knowledge management in theory and practice. Amsterdam: Elsevier, 2005.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
DRUCKER. P. Sociedade pós-capitalista. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
EQUIPE de Professores da Universidade de São Paulo. Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 1991.
FUKUNAGA, F. Gestão do conhecimento: conceitos e definições. São Paulo: Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC), 2017.
GAGNÉ, R. M. Princípios essenciais da aprendizagem para o ensino. Porto Alegre: Globo, 1980.
GAUTHIER, C.; BISSONNETTE, S. RICHARD, M. Ensino explícito e desempenho dos alunos: a gestão dos aprendizados. Petrópolis: Vozes, 2018. (Coleção Ciências Sociais da Educação)
GLOET, M.; BERRELL, M. The dual paradigm nature of knowledge management: implications for achieving quality outcomes in human resource management. Journal of Knowledge Management, [s.l.], v. 7, n. 1, p. 78-89, 2003.
GONZALEZ, R. V. D. Retenção de conhecimento em serviços. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 21, n. 1, p. 42-65, jan./mar. 2016.
GONZALEZ, R. V. D.; MARTINS, M. F. Gestão do conhecimento: uma análise baseada em fatores contextuais da organização. Production, São Paulo, v. 25, n. 4, p. 834-850, out./dez. 2015.
GU, Y. Global Management research: a bibliometric analysis. Scientometrics, Switzerland, v. 61, n. 2, p. 171-190, oct. 2004.
HAZLETT, S-A.; McADAM, R.; GALLAGHER, S. Theory building in knowledge management: in search of paradigms. Journal of Management Inquiry, Thousand Oaks, California, v. 14, n. 1, p. 31-42, 2005.
IGNÁCIO, S. A. Importância da estatística para o processo de conhecimento e tomada de decisão. Nota Técnica Ipardes, Curitiba, n. 6, out. 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Institucional. Brasília, IBGE, 2019.
IVES, W.; TORREY, B.; GORDON, C. Knowledge management: an emerging discipline with a long history. Journal of Knowledge Management, [s.l.], v. 1, n. 4, p. 269-274, 1998.
KOENIG, M. E. D. Education knowledge management. Information Services and Use, [s.l.], v. 19, p. 17-31, 1999.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectivas, 1970.
LOPES, C. E.; MEIRELLES, E. O desenvolvimento da probabilidade e da estatística. In: ENCONTRO REGIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA, 18., 2005, Campinas. Anais [...]. Campinas: Unicamp, 2005. p. 1-8.
MARSHALL, A. Princípios de economia. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
MASTERMAN, M. A natureza de um paradigma. In: LAKATOS, I.; MUSGRAVE, A. A crítica e o desenvolvimento do conhecimento, São Paulo: Cultrix, 1979. p. 72-108.
MEMÓRIA, J. M. P. Breve história da estatística. Brasília: Embrapa, 2004. (Texto para Discussão, n. 21). Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/92422/1/sge-texto-21.pdf. Acesso em: 22 jun. 2019.
MORAIS, C. Descrição, análise e interpretação de informação quantitativa: escalas de medida, estatística descritiva e inferência estatística. Bragança: Instituto Politécnico de Bragança, 2010. Disponível em: http://www.ipb.pt/~cmmm/discip/ConceitosEstatistica.pdf . Acesso em: 29 jan. 2019.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE NORMALIZAÇÃO. ISO 30401:2018: Knowledge management systems: requirements. Geneva, Switzerland, 2018.
PINA, P. J. A. Benefícios da gestão do conhecimento nas organizações: estudo de caso. 2010. 108 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Sistema da Informação) − Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, 2010.
PONZI, L. J. The intellectual structure and interdisciplinary breadth of knowledge management: a bibliometric study of its early stage of development. Scientometrics, Switzerland, v. 55, n. 2, p. 259-272, aug. 2002.
PRUSAK, L. Where did knowledge management come from? IBM Systems Journal, Riverton, v. 40, n. 4, p. 1002-1007, feb. 2001.
QUINTAS, P.; LEFRERE, P.; JONES, G. Knowledge management: a strategic agenda. Long Range Planning, [s.l.], v. 30, n. 3, p. 385-391, 1997.
RUIZ GONZÁLEZ, M. A.; FONT GRAUPERA, E.; LAZCANO HERRERA, C. El impacto de los intangibles en la economía del conocimiento. Economía y Desarrollo, La Habana, v. 155, n. 2, p. 119-132, 2015.
SAGSAN. M. Knowledge management discipline: test for an undergraduate program in Turkey. Electronic Journal of Knowledge Management, Sonning Common , v. 7, n. 5, p. 627-636, 2009.
SATTAR, A.; HIGGINS, S. E. Perspectives on education for knowledge management. In: IFLA Council and General Conference, 67., Boston, 2001. Proceedings […]. Boston: IFLA, 2001.
SCHWARTZ, D. G. Aristotelian view of knowledge management. In: SCHWARTZ, D. G.(ed.) Encyclopedia of knowledge management. 2. ed. New York: IGI Global, 2006a.
SCHWARTZ, D. G. Encyclopedia of knowledge management. London: Idea Group Reference, 2006b.
STANKOSKY, M. A. Advance in knowledge management: university research toward a discipline. In: STANKOSKY, M. A. (org.). Creating the discipline of knowledge management: the latest in university research. London: Routledge, 2005.
STEWART. T. A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 237 p.
TARAPANOFF, K. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação. Brasília: Thesaurus, 2000.
VIANNA, E. W.; SOUSA, R. T. B. de. Ciberproteção: a segurança dos sistemas de informação no espaço cibernético. RICI Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, Brasília, v. 10, n. 1, p. 110-131, 2017.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
WALLACE, D. P. Knowledge management: historical and cross-disciplinary themes. Westport: Greenwood Publishing Group, 2007. (Knowledge management series).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lillian Maria Araujo de Rezende Alvares, Cleids Maria Lisbôa Cardoso Soares, Ângelo José Penna Machado, Eduardo Wallier Vianna, Tácito Furtado Silva, Jainne Aragão, Mariana Greenhalgh
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.