Os conceitos de apropriação: contribuições à Ciência da Informação

Autores

  • Carmem Lúcia Batista

DOI:

https://doi.org/10.19132/1808-5245242.210-234

Palavras-chave:

Apropriação, Conceito, Ciência da Informação

Resumo

O conceito de apropriação tem sido muito utilizado na Ciência da Informação em relação a diferentes situações: apropriação da informação, de bens culturais, de espaço, de dispositivos tecnológicos, dentre outros. Esse fato nos faz indagar sobre o sentido do conceito nessa área. Por isso, este trabalho tem como objetivo sistematizar referências sobre o conceito de apropriação em diferentes áreas do conhecimento, diferenciando-o de outros, como adaptação, assimilação, interiorização, incorporação e transmissão. A partir dessas referências, são destacados conceitos-chave pertinentes aos usos do conceito em Ciência da Informação. Como método de trabalho, foi feita uma revisão de literatura em diferentes disciplinas em que o conceito é utilizado. Como resultado, são sistematizadas as principais contribuições sobre apropriação que têm relevância e pertinência à Ciência da Informação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carmem Lúcia Batista

Doutora em Ciência da Informação (ECA/USP), mestre em Ciência da Informação (ECA/USP). Bacharel em Biblioteconomia (ECA/USP) e em Letras (FFLCH/USP). Atualmente é pesquisadora do ColaborI, núcleo de pesquisa da ECA/USP.

Referências

AUDAS, N. De l’espace fonctionnel à l’espace vécu: les modes d’appropriation affective d’un archetype du non-lieu, la gare. In: COLLOQUE ESPACES DE VIE, ESPACES-ENJEUX: ENTRE INVESTISSEMENTS ORDINAIRES ET MOBILISATIONS POLITIQUES, 2008, Rennes. [Actes]. Rennes, 2008.

AUDAS, N. La dynamique affective envers les lieux urbains: la place des temporalités individuelles et urbaines. 2011. Thèse (Doctorat en Urbanisme) - École Doctoralle Sciences de l’Homme et de la Societé, Université François-Rabelais de Tours, Tours, 2011.

BARBOSA, A. A. T. B. Releitura, citação, apropriação ou o quê? In: BARBOSA, A. M. (Org.). Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. p. 143-149.

BELK, R. W. Possessions and the extended self. Journal of Consumer Research, Chicago, v. 15, n. 2, p. 139-168, Sep. 1988.

BONERANDI, E. Le recours au patrimoine, modèle culturel pour le territoire? Géocarrefour, Lyon, v. 80, n. 2, 2005.

BOYER, J. Sur l’appropriation collective de l’espace: imaginaire et esthétique de la ville et d’un quartier Lyonnais: Perrache / Sainte-Blandine / Confluence. Lyon: [s.n.], 2010.

BRUNEL, O.; GALLEN, C.; ROUX, D. Le rôle de l’appropriation dans l’expérience de consummation alimentaire: une analyse de blogs. Nantes: Institute d’Economie et de Management de Nantes, 2009.

BUENO, F. S. Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa. Santos: Ed. Brasília, 1974. v. 1.

CHARTIER, R. “Cultura popular”: revisando um conceito historiográfico. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p. 179-192, 1995.

COVA, B. Pourquoi parler de tribus qui consomment? Sociétés, consommation et consommateurs, marketing et sciences sociales à la rencontre de la consommation. In: JOURNÉES NORMANDES DE RECHERCHE SUR LA CONSOMMATION, 1., 2003. Actes... [S.l.: s.n.], 2003. p. 69-81.

COVA, B.; COVA, V. L’experience de consommation: de la manipulation à la compromission? In: COLLOQUE “SOCIÉTÉ ET CONSOMMATION”, 2004, Rouen. [Actes]. [S.l.: s.n.], 2004.

DE VAUJANY, F. X. De la pertinence d’une réflexion sur le management de l’appropriation des objets et outils de gestion. In: DE VAUJANY, F. X.. De la conception à l'usage: vers un management de l'appropriation des outils de gestion. Paris : Management e Société, 2005.

FARIA, E. (Org.). Dicionário escolar latino-português. 2. ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1956.

FEILDEL, B. Espaces et projets à l'épreuve des affects: pour une reconnaissance du rapport affectif à l'espace dans les pratiques d'aménagement et d'urbanisme. 2010. Thèse (Doctorat en Améngement de l’Espace et Urbanisme) - Université François Rabelais, Tours, 2010.

FISCHER, G. N. Le travail et son espace: de l’appropriation à l’aménagement. Paris: Dunod, 1983.

GASNIER, A. Requalification, ré-appropriation et urbanité. Espaces et sociétés, Paris, n. 21, p.35-39, mars 2004.

GLÉONNEC, M. Communication et changement organisationnel: le concept de chaîne d’appropriation. In: COLLOQUE BILATÉRAL FRANCO-ROUMAIN, 10., 2003, Bucarest. [Actes]. Bucarest, 2003.

HOUAISS, A.; VILLAR, M. S.; FRANCO, F. M. M. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. CD-ROM.

ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia de artes visuais. São Paulo, 2012.

KAROL, M. La transmission: entre l'oubli et le souvenir, le passé et l'avenir. Le Télémaque, Caen, v. 2, n. 26, p. 103-110, 2004.

KOLENC, C. Appropriation de l’espace et expérience de consommation : le cas des rassemblements de joueurs en réseau. In: JOURNÉES DE RECHERCHE DE MARKETING DE BOURGOGNE, 13., 2008, Dijon. [Actes]. Dijon, 2008.

LA SOUDIÈRE, M. De l’esprit de clocher à l’esprit de terroir. Ruralia, Lyon, n. 8, 2001.

LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

LEMOS, A. Apropriação, desvio e despesa na cibercultura. Famecos, Porto Alegre, v. 8, n. 15, p. 44-56, ago. 2001.

LEONTIEV, A. Desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.

MALLET, C. Innovation et mesure de l’appropriation des outils de gestion: proposition d’une démarche de construction d’un tableau de bord. In: COLLOQUE “EN ROUTE VERS LISBONNE”, 2006, Luxembourg. [Actes]. Luxembourg, 2006.

MARX, K. Economic and philosophic manuscripts of 1844. Moscow: Progress Publishers, 1977.

MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã: Feuerbach. 2. ed. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

MASSARD, N. Le processus d’appropriation d’un progiciel de gestion intégré par l’utilisateur final: vers une compréhension des facteurs d’influence menant aux bonnes pratiques attendues. Aix-Marseille: Université de La Méditerranée, 2007.

MASSARD, N. Revisiter la notion d’appropriation: pour une application au cas des ERP. In: COLLOQUE AIM, 14., 2009, Marrakesh. [Actes]. Marrakesh, 2009.

PEREZ, K. G. Apontamentos sobre o conceito de apropriação e seus desdobramentos na arte contemporânea. Revista Digital Art&, São Paulo, v. 6, n. 10, nov. 2008.

PROULX, S. Trajectoires d’usages des technologies de communication: les formes d’appropriation d’une culture numérique comme enjeu d’une société du savoir. Annales des Télécommunications, Paris, v. 57, n. 3-4, p. 180-189, 2002.

RICOEUR, P. Du texte à l’action. Paris: Éditions du Seuil, 1986. (Essais d’Herméneutique, v. 2).

RIPOLL, F. L’appropriation de l’espace au regard des mouvements sociaux contemporains: quelques réflexions sur les enjeux, modalités et ressources de l’action. Espaces et sociétés, Paris, n. 21, p. 45-50, mars 2004.

RIPOLL, F.; VESCHAMBRE, V. Introduction: l’appropriation de l’espace comme problématique. Norois, Rennes, n. 195, 2005.

SARTRE, J.-P. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 1999.

SERFATY-GARZON, P. Dictionnaire critique de l’habitation et du logement. Paris: Armand Colin, 2003. p. 27-30.

SMOLKA, A. L. B. O (im)próprio e o (im)pertinente na apropriação das práticas sociais. Cadernos Cedes, Campinas, v. 20, n. 50, p. 26-40, abr. 2000.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

WOLLHEIM, R. A pintura como arte.São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

YAHYAOUI, Y. Innovation et processus d’appropriation sociale de la technologie. In: COLLOQUE INTERNATIONAL “POLITIQUES PUBLIQUES ET INNOVATION SOCIALE DANS LES PAYS DU MAGHREB”, 2006, Rabat. [Actes]. Rabat, 2006.

Downloads

Publicado

2018-04-19

Como Citar

BATISTA, C. L. Os conceitos de apropriação: contribuições à Ciência da Informação. Em Questão, Porto Alegre, v. 24, n. 2, p. 210–234, 2018. DOI: 10.19132/1808-5245242.210-234. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/74317. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo