Intertextualidade: considerações em torno do dialogismo

Autores

  • Ricardo Zani

Palavras-chave:

Intertextualidade, dialogismo, iconografia

Resumo

Este artigo tem a finalidade de contribuir para o reconhecimento do que se convencionou chamar por dialogismo, quando estudado por Mikhail Bakhtin através das obras do escritor francês François Rabelais e outros autores. As propriedades do dialogismo tornaram-se, posteriormente, focos de estudos para pesquisadores como Julia Kristeva, Robert Stam, Diana da Luz e José L. Fiorin, adquirindo também a denominação de intertextualidade e até mesmo de antropofagia, à medida em que um discurso, qualquer que seja este, remete-se a outros ao construir o seu nexo. Surgido no meio literário, o fenômeno dialógico ou intertextual pode ser aplicado à outras mídias como as artes plásticas, o cinema e a publicidade, enquanto estas travam um diálogo com diversas vozes (discursos), sendo perfeitamente reconhecidas, retrabalhadas e apresentando-se com desempenhos diferenciados de suas antecessoras. Como tal, o discurso dialógico é reconhecido quando uma relação entre vozes distintas é mostrada e não há uma necessidade de rompimento com seus modelos, influências e predecessores, ou seja, com a sua relação histórica.

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Biografia do Autor

Ricardo Zani

Bacharel em Artes Plásticas, graduado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestre em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor na Faculdade Montessouri de Educação e Cultura, na Faculdade Prudente Moraes e no Instituto Superior de Educação de Indaiatuba. Currículo Lattes

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Publicado

2006-12-09

Como Citar

ZANI, R. Intertextualidade: considerações em torno do dialogismo. Em Questão, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 121–132, 2006. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/65. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo