A influência de John Boyd na política externa e de segurança dos Estados Unidos: cosmovisão, teoria e grande estratégia
DOI:
https://doi.org/10.22456/2178-8839.93027Palavras-chave:
John Boyd, Política Externa e de Segurança dos EUA, Grande EstratégiaResumo
O artigo tem como objetivo discutir as possíveis influências do pensamento de John Boyd na Política Externa e de Segurança dos Estados Unidos (FSP). O problema de pesquisa é investigar a relação da cosmovisão de Boyd - a promoção do caos e o aumento da entropia - com aspectos da FSP americana pós-1991. A cosmovisão, epistemologia e método no pensamento de Boyd são brevemente analisados. Em seguida, buscam-se os pontos de contato com as teorias do Idealismo e do Realismo e, por fim, são discutidos os motivos da ausência de uma grande estratégia americana. O principal argumento é que o pensamento de Boyd nos permite traçar várias relações com teóricos que influenciaram a Política Externa e de Segurança dos Estados Unidos. Quanto à tradição idealista, ela se dá em um mundo dominado pelo caos, no caso de Boyd, e sem o Estado-nação, como propõe Creveld. Com os neorrealistas, o paralelo é entre o papel da projeção de poder e o medo como elemento da política externa dos Estados Unidos. Por fim, no que diz respeito à grande estratégia norte-americana, a influência de Boyd pode estar na inversão da hierarquia da realidade (da tática à estratégia, do combate à política), além de sua cosmovisão e epistemologia, o que teria contribuído para o predomínio da simplificação. soluções no US FSP.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0, que permite seu uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, bem como sua transformação e criações a partir dele, desde que o(a) autor(a) e a fonte originais sejam creditados. Ainda, o material não pode ser usado para fins comerciais, e no caso de ser transformado, ou servir de base para outras criações, estas devem ser distribuídas sob a mesma licença que o original.
b. Autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores(as) têm permissão para publicar, nos repositórios considerados pela Conjuntura Austral, a versão preprint dos manuscritos submetidos à revista a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores(as) têm permissão e são incentivados(as) a publicar e distribuir online (em repositórios institucionais e/ou temáticos, em suas páginas pessoais, em redes ou mídias sociais, etc.) a versão posprint dos manuscritos (aceitos e publicados), sem qualquer período de embargo.
e. A Conjuntura Austral: journal of the Global South, imbuída do espírito de garantir a proteção da produção acadêmica e científica regional em Acesso Aberto, é signatária da Declaração do México sobre o uso da licença Creative Commons BY-NC-SA para garantir a proteção da produção acadêmica e científica em acesso aberto.