As revoluções passivas neoliberais no pós-URSS: semelhanças e singularidades entre o caos neoliberal russo e ucraniano da década de 1990

Autores

  • Felipe Costa Lima Université de Strasbourg

DOI:

https://doi.org/10.22456/2178-8839.91753

Palavras-chave:

Relações Internacionais, Hegemonia, Neoliberalismo, Cesarismo

Resumo

As consequências catastróficas das revoluções passivas ocorridas na Federação Russa e na Ucrânia nos anos 1990 somente podem ser compreendidas a partir de dois acontecimentos indispensáveis: a desintegração da ex-URSS e a expansão do neoliberalismo nesses novos Estados formalmente independentes. Desse modo, o fim do bloco histórico soviético e a instauração do discurso hegemônico neoliberal nesses dois países possibilitaram mudanças drásticas em todos os contextos, como político, econômico e social. De uma maneira talvez paradoxal, embora o fim da URSS e a expansão neoliberal sejam dois fatores comuns em ambas revoluções, elas são também os dois fatores diferenciadores. Portanto, o objetivo central deste artigo será explicitar as semelhanças e as diferenças desses dois processos, os quais são profundamente tributários da herança socioeconômica e política do período soviético.

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Biografia do Autor

Felipe Costa Lima, Université de Strasbourg

PHD student in Public International Law in the Université de Strasbourg, France; Master's degree (2018) in International Law - Fundamental Rights - from the Université de Strasbourg (with the Eiffel Scholarship par excellence of the Ministry of Foreign Affairs of France); Master's degree (2017) in International Relations from the PUC-MINAS, Brazil; Specialisation (2015) in International Politics from the Faculdade Damásio de Jesus, São Paulo; Bacharelado (University degree) in Law from the Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brazil.   

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Publicado

2019-07-15

Como Citar

Costa Lima, F. (2019). As revoluções passivas neoliberais no pós-URSS: semelhanças e singularidades entre o caos neoliberal russo e ucraniano da década de 1990. Conjuntura Austral, 10(50), 67–83. https://doi.org/10.22456/2178-8839.91753

Edição

Seção

ARTIGOS

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