Revisitando a política nuclear dos governos de Richard Nixon e de Gerald Ford (1969-1977)
DOI:
https://doi.org/10.22456/2178-8839.72117Palavras-chave:
Governo Nixon, Governo Ford, Não-Proliferação Nuclear, Henry Kissinger, Política Nuclear, Distensão Nuclear,Resumo
Este artigo examina a política nuclear das administrações de Richard Nixon e Gerald Ford, por meio da análise de fontes primárias e secundárias sobre principais fatores internacionais e domésticos que as influenciaram. Argumenta-se que as diretrizes de longo prazo da política nuclear americana foram desenvolvidas nesse período, entre 1969 e 1977. Essas diretrizes podem ser divididas em três pontos principais. O primeiro é a plurilateralização do regime de não-proliferação nuclear e restrição do fornecimento de tecnologia de dual. Isso significou encontrar alternativas para instituições multilaterais existentes, por meio de negociações bilaterais de desarmamento com a URSS e por meio da criação de arranjos plurilaterais, como o GSN. O segundo ponto foi o compartilhamento da gestão da ordem internacional com poderes regionais, de modo a criar equilíbrio de poder favorável aos EUA. A última diretriz foi o aumento da competitividade das empresas americanas via privatização do setor nuclear. Este último ponto foi viabilizado na administração da Ford, dado o fracasso da iniciativa inicial de Nixon, e levou à consolidação de estrutura burocrática capaz de evitar mudanças drásticas na política de seguridade nuclear.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0, que permite seu uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, bem como sua transformação e criações a partir dele, desde que o(a) autor(a) e a fonte originais sejam creditados. Ainda, o material não pode ser usado para fins comerciais, e no caso de ser transformado, ou servir de base para outras criações, estas devem ser distribuídas sob a mesma licença que o original.
b. Autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores(as) têm permissão para publicar, nos repositórios considerados pela Conjuntura Austral, a versão preprint dos manuscritos submetidos à revista a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores(as) têm permissão e são incentivados(as) a publicar e distribuir online (em repositórios institucionais e/ou temáticos, em suas páginas pessoais, em redes ou mídias sociais, etc.) a versão posprint dos manuscritos (aceitos e publicados), sem qualquer período de embargo.
e. A Conjuntura Austral: journal of the Global South, imbuída do espírito de garantir a proteção da produção acadêmica e científica regional em Acesso Aberto, é signatária da Declaração do México sobre o uso da licença Creative Commons BY-NC-SA para garantir a proteção da produção acadêmica e científica em acesso aberto.