DISCLOSURE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS E RISCO: EVIDÊNCIAS NAS SOCIEDADES POR AÇÃO DE CAPITAL ABERTO MAIS NEGOCIADAS NA BM&FBOVESPA
Palavras-chave:
Risco, Evidenciação, Instrumentos financeirosResumo
O objetivo do estudo é analisar a relação entre o nível de disclosure obrigatório de riscos decorrentes de instrumentos financeiros e a medida de risco das empresas brasileiras, sob a hipótese de que, quanto maior o disclosure, menor a percepção de risco adviria dos investidores. A amostra foi composta pelas sociedades por ação de capital aberto de maior liquidez na BM&FBovespa, limitadas às 42 que divulgaram informações suficientes para a pesquisa. Mensurou-se o nível de disclosure por índice baseado nas exigências contidas na Deliberação CVM nº 684/12. Já a percepção de risco foi mensurada por estimativas de Grau de Alavancagem Financeira, Value-at-Risk e Índice de Sharpe. O índice de atendimento ao disclosure obrigatório foi atendido, na média, em 61%, apesar de sua obrigatoriedade. Também constatou-se que informações qualitativas exibiram maior frequência de divulgação do que informações com avaliações quantitativas recomendadas. Utilizando-se de regressão linear múltipla, com estimação por MQO, rejeitou-se a hipótese formulada, destacando-se maior impacto em índices de empresas com alto teor de utilização de derivativos e de instrumentos financeiros. O estudo contribui na explicação da divulgação de instrumentos financeiros em face do risco das empresas, fornecendo evidência informacional para reguladores e investidores sobre o baixo atendimento de disclosure obrigatório, alertando para que se possa rever a utilidade da informação contábil compulsória.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2017-03-04
Como Citar
PINHO, G. A.; PARENTE, P. H. N.; COELHO, A. C. DISCLOSURE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS E RISCO: EVIDÊNCIAS NAS SOCIEDADES POR AÇÃO DE CAPITAL ABERTO MAIS NEGOCIADAS NA BM&FBOVESPA. ConTexto - Contabilidade em Texto, Porto Alegre, v. 16, n. 33, p. 58–73, 2017. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/56823. Acesso em: 29 mar. 2024.
Edição
Seção
Artigos