Uma experiência de ler e reescrever a escola

as ocupações escolares de 2015

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2595-4377.111228

Palavras-chave:

Movimento Estudantil, Ocupações de Escolas, Ensino Médio, Juventude

Resumo

Este artigo apresenta a percepção de jovens durante o movimento estudantil de ocupações das escolas de Ensino Médio no estado de São Paulo, no ano de 2015. A narrativa deste estudo está construída a partir de referenciais teóricos e reflexões das autoras, ilustradas por falas de três adolescentes, personagens do filme documentário “Espero Tua (Re)Volta”, da roteirista e diretora Eliza Capai. Trechos selecionados permitem compreender aspectos relevantes do cotidiano das ocupações, a partir dos quais segue a discussão em duas perspectivas: a juventude como agente político social e a desta como estudante no espaço da escola. A relação entre juventude e escola é de tensão, muito embora esta seja uma instituição muito importante para os/as jovens, considerada o principal canal para mobilidade social. As conclusões sugerem novas questões, alertando à possibilidade de que as tentativas de aproximação entre a escola e jovens podem fracassar, pelo fato de haver uma distância entre o “ser jovem hoje” e aquilo que as instituições educativas esperam dele.

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Biografia do Autor

Mirza R. A. Laranja, Pontificia Universidade Católica de São Paulo

Doutoranda em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2019 - ). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1993), Pós-Graduação (lato-sensu) em Gestão e Empreendedorismo Social pela FIA SP (2005-2006) e mestrado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas SP (2012). 

Beatriz Barud, Pontificia Universidade Católica de São Paulo

"Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR (2015)
Especialista em Filosofia e Direitos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR (2017)
"Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (2018)
Doutoranda em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP (2019 - em andamento)

Rita de Cássia Alves Oliveira, Pontificia Universidade Católica de São Paulo

Doutora em Antropologia, integra o Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, possui pós-doutorado junto ao Curso Postdoctoral en Ciencias Sociales, Niñez yJuventud da CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) e coordena a investigação "Genocídio juvenil e os movimentos de resistência: as mães do luto à luta". Participa da rede internacional de pesquisadores articulados por meio do GT "Crianças e jovens" do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales/CLACSO. Índice H: 12

Rafael de Paula Aguiar Araújo, Pontificia Universidade Católica de São Paulo

Possui graduação (2000), mestrado (2003) e doutorado (2009) em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Autónoma de Lisboa. É pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte Mídia e Política e professor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP e do Departamento de Política da PUC-SP. 

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Publicado

28-04-2021

Como Citar

LARANJA, M. R. A.; BARUD, B.; OLIVEIRA, R. de C. A.; ARAÚJO, R. de P. A. Uma experiência de ler e reescrever a escola: as ocupações escolares de 2015. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre, v. 34, n. 1, 2021. DOI: 10.22456/2595-4377.111228. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/111228. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Temática especial