Racionalidade neoliberal e ensino médio
por onde trilhar o equilíbrio difícil para pensar o currículo?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.111078Palavras-chave:
Currículo. Ensino Médio. Juventudes. Equilíbrio difícil.Resumo
O texto, de caráter ensaístico, se propõe a pensar sobre o currículo do Ensino Médio em interface com a atual Reforma (Lei nº 13.415/2017). Partimos de dois pressupostos: a) é inegável que na sociedade em que vivemos - da cultura da oferta e do novo capitalismo -, temos a necessidade de pensarmos um novo currículo para o Ensino Médio, de forma de que um currículo flexível, com a possibilidade de escolha aos jovens parece interessante. b) a dimensão do itinerário formativo acaba por precarizar o sujeito, ao passo que produz e reproduz desigualdades ao não pensar um currículo com centralidade no conhecimento e no direito ao acesso a esse conhecimento para todas as juventudes, e que ao mesmo tempo estimula a individualização e um protagonismo juvenil que acaba por ser convertido na formação de um neo-sujeito empresário de si mesmo. Por fim a luz dos referenciais estudados, propomos uma postura de “equilíbrio difícil” a qual nos ajude a pensar o currículo conectado às juventudes no nosso tempo o qual seja: comum, inclusivo, de formação integral, cooperativo e comprometido com a produção crítica e criativa de valiosos projetos de vida.
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