IMPACTOS DO PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO (1964-1967) NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.87012Palavras-chave:
PAEG, Economia Brasileira, Política Monetária e Creditícia, Estabilização Econômica,Resumo
Entre 1964 e 1967, durante o primeiro governo militar, implementou-se o
Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg), cujos objetivos principais compreendiam o combate às elevadas taxas de inflação e à crise do balanço de pagamentos. A despeito dessas prioridades precípuas, havia também, por parte das autoridades
econômicas, a preocupação com o crescimento econômico. A meta de crescimento
de 6% ao ano não foi atingida, o Brasil cresceu 4,2% em média no período. Tal média,
no entanto, como toda média, oculta a diversidade de desempenhos entre os diversos
setores. Entre os setores mais atingidos pelas políticas restritivas adotadas nesse interregno, destaca-se a indústria de transformação, cujo desempenho foi o menos empolgante e o mais errático. O objetivo do presente artigo é examinar os efeitos da política
fiscal, monetária e creditícia do Paeg sobre o desempenho geral da economia brasileira
e, mais especificamente sobre a indústria de transformação e seus principais setores.