EQUILÍBRIO TEMPORÁRIO, ANÁLISE DINÂMICA E O MOTIVO FINANÇAS DE DEMANDA DE MOEDAS. É A TAXA DE JUROS UM FENÔMENO ESTRITAMENTE MONETÁRIO?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.10661Palavras-chave:
Interest rate. Finance motive. Equilibrium and dynamics.Resumo
Este artigo procura demonstrar que a incorporação do motivo finanças de demanda de moeda ao arcabouço analítico da Teoria da Preferência pela Liquidez invalida a proposição de Keynes segundo a qual a taxa de juros seria um fenômeno estritamente monetário. De fato, por intermédio do modelo de equilíbrio geral temporário desenvolvido por Oreiro (1998), demonstra-se que (i) um aumento do valor da eficiência marginal do capital tem efeito direto sobre o nível de taxa de juros, (ii) em steady-state a política monetária é apenas um dos determinantes da taxa real de juros, sendo esta também influenciada pela rentabilidade esperada dos projetos de investimento. Como corolário dessa argumentação, segue-se que a taxa de juros é um fenômeno monetário, mas não estritamente monetário.Downloads
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Publicado
2009-10-07
Como Citar
Oreiro, J. L., & Rangel, F. D. (2009). EQUILÍBRIO TEMPORÁRIO, ANÁLISE DINÂMICA E O MOTIVO FINANÇAS DE DEMANDA DE MOEDAS. É A TAXA DE JUROS UM FENÔMENO ESTRITAMENTE MONETÁRIO?. Análise Econômica, 19(35). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10661
Edição
Seção
Artigos