FRAGILIDADE FINANCEIRA DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS DE CAPITAL ABERTO NO BRASIL ENTRE 2010 E 2016: UMA ANÁLISE SETORIAL A PARTIR DE MINSKY

Autores

  • Lilian Nogueira Rolim Universidade Estadual de Campinas http://orcid.org/0000-0002-9880-2823
  • Rafael Cattan Universidade Estadual de Campinas
  • Jorge Antonioli Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.84247

Palavras-chave:

Minsky, Brasil, Hipótese da Fragilidade Financeira, empresas de capital aberto

Resumo

O presente artigo examina a fragilidade financeira das empresas não-financeiras de capital aberto no Brasil entre 2010 e 2016 a partir da tipologia proposta por Minsky (1992). Com base na metodologia proposta por Bacic (1990), foi analisado o perfil de dezenove dos vinte setores econômicos do sistema Economatica. Foi possível constatar que, para o período observado, marcado pela queda dos preços das commodities, desaceleração da economia internacional e da economia brasileira e deterioração das fontes de financiamento, houve uma redução das firmas em posição hedge e, como contrapartida, houve um aumento de empresas especulativas e ponzi. Entretanto, há padrões setoriais específicos que sugerem que alguns setores são mais resilientes do que outros. Assim, existem indícios que permitem afirmar que, durante o período de reversão do ciclo econômico, aumentou-se a fragilidade financeira das empresas não-financeiras de capital aberto no país. 

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Biografia do Autor

Lilian Nogueira Rolim, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Economia pela Universidade Estadual de Campinas e pela Université Paris XIII (França).

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Publicado

2021-03-09

Como Citar

Rolim, L. N., Cattan, R., & Antonioli, J. (2021). FRAGILIDADE FINANCEIRA DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS DE CAPITAL ABERTO NO BRASIL ENTRE 2010 E 2016: UMA ANÁLISE SETORIAL A PARTIR DE MINSKY. Análise Econômica, 39(78). https://doi.org/10.22456/2176-5456.84247

Edição

Seção

Artigos