DETERMINANTES DA PERCEPÇÃO DOS INDIVÍDUOS ACERCA DE SEUS PRÓPRIOS ESTADOS DE SAÚDE

Autores

  • José Simão Filho Professor Adjunto III Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fernando Salgueiro Perobelli Professor Associado Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Diego da Silva Rodrigues Mestre em Economia Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Igor Vieira Procópio Mestre em Economia/Doutorando em Economia FGV/SP Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.56350

Palavras-chave:

Economia da saúde, Índices de Theil, Doença crônica, Modelos probit.

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar a percepção que os indivíduos brasileiros têm acerca de seu próprio estado de saúde, dados os diferentes aspectos individuais. Neste caso, as variáveis explicativas são o nível de renda, o sexo, a raça, a idade, a ocupação e as doenças crônicas de cada indivíduo. Este estudo é feito de forma empírica, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008. Primeiro, faz-se uma análise de concentração das causas relacionadas ao bom estado de saúde, derivando a decomposição dos índices de Theil T e a taxa bruta de contribuição. O segundo passo é estimar um modelo probabilístico com as variáveis explicativas sobreditas e a variável dependente definida como a autoavaliação acerca do bom estado de saúde. Os resultados dos índices de Theil mostraram que algumas características são concentradas naqueles indivíduos que se dizem estar em mau estado de saúde, tais quais o fato desse ser mulher e não ser contribuinte de nenhum fundo de previdência. Algumas doenças também se mostraram concentradas nesses indivíduos, como hipertensão, diabetes e depressão. Os resultados do modelo probabilístico (efeitos marginais), por sua vez, reforçam o fato dos indivíduos portadores de doenças crônicas terem uma má percepção acerca de seus estados de saúde e a incapacidade da renda explicar tal percepção. Além disso, quanto maior o grau de escolaridade, maior a sensação do indivíduo de estar em bom estado de saúde. Portanto, políticas públicas relativas à prevenção de doenças crônicas, à priorização dos idosos, à melhoria na estrutura de logística e ao crescimento do nível educacional são indicadas para melhorar a sensação do indivíduo de estar em um bom estado de saúde.

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Biografia do Autor

José Simão Filho, Professor Adjunto III Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia

Universidade Federal de Juiz de Fora

Fernando Salgueiro Perobelli, Professor Associado Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor Associado

Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia

Universidade Federal de Juiz de Fora

Diego da Silva Rodrigues, Mestre em Economia Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre em Economia
Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia
Universidade Federal de Juiz de Fora

Candidato a PHD/ University of Kent

Igor Vieira Procópio, Mestre em Economia/Doutorando em Economia FGV/SP Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre em Economia
Faculdade de Economia e Programa de Pós-graduação em Economia
Universidade Federal de Juiz de Fora

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Simão Filho, J., Perobelli, F. S., Rodrigues, D. da S., & Procópio, I. V. (2018). DETERMINANTES DA PERCEPÇÃO DOS INDIVÍDUOS ACERCA DE SEUS PRÓPRIOS ESTADOS DE SAÚDE. Análise Econômica, 36(69). https://doi.org/10.22456/2176-5456.56350

Edição

Seção

Artigos