O FIO DO NAVALHA DE HARROD E A RESPOSTA DA ESCOLA DE CAMBRIDGE

Autores

  • Mário Augusto Bertella

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.10657

Palavras-chave:

Crescimento. Distribuição. Harrod.

Resumo

Este artigo procura discutir o modelo de crescimento de Harrod enquanto fonte de motivação para o aparecimento dos modelos de crescimento e distribuição pós-keynesianos de primeira geração (as teorias de Robinson e Kaldor), como também estudar estes modelos diante do que ficou conhecido na literatura como o fio da navalha de Harrod. Após analisarmos inicialmente o modelo de Harrod, nas seções seguintes, estudamos os modelos de Robinson e Kaldor, respectivamente. Ambos os autores atacam Harrod por sua falha em lidar explicitamente com a taxa de lucro e a distribuição de renda. O fundamento destas críticas baseia-se na rejeição do fio da navalha, ou seja, que há apenas uma única taxa garantida. A resposta dada por Robinson e Kaldor foi reconhecer que existem diferentes taxas de poupança associadas a diferentes classes sociais, flexibilizando a taxa de poupança agregada. O problema da taxa garantida, assim, desapareceria. Na seção final, fazemos uma apresentação concisa dos pontos comuns e divergentes das abordagens de Robinson e Kaldor.

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Publicado

2009-10-07

Como Citar

Bertella, M. A. (2009). O FIO DO NAVALHA DE HARROD E A RESPOSTA DA ESCOLA DE CAMBRIDGE. Análise Econômica, 18(34). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10657