Charles Ephrussi, Isaak Babel e Hermann Broch: três destinos emblemáticos do fracasso da "educação estética-e-ética do homem"

Autores

  • Kathrin H. Rosenfield Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Este artigo trata dos engodos da ideia schilleriana de educação estética entre 1900 e 1945, quando as tensões geradas pela crescente complexidade social e política torna evidente a incapacidade de cumprir as promessas de harmonização inerente à ideia de cultura humanística que remonta ao classicismo de Weimar e ao Romantismo. A ilusão e o fracasso desse ideal foram particularmente catastróficos para as comunidades, famílias e indivíduos judaicos que compreenderam esse ideal humanístico como uma garantia para a assimilação. Três personagens ilustram esse fracasso em contextos bem diversos (França, Rússia/União Soviética, Áustria): o caso da família Ephrussi, de Isaak Babel e de Hermann Broch.

 

Charles Ephrussi, Isaak Babel e Hermann Broch: three emblematic destinies for the failure of the “ethical-aesthetical education of man” - Abstract: This article is about the traps and illusions involving Schiller’s idea of aesthetic education in the period between 1900 and 1945. During this half century, the tensions produced by increasing social and political complexity will deny the promises of the German idea of humanistic culture dignified by Goethe, Schiller and Humboldt. The illusions involving this ideal proved particularly catastrophic for Jewish communities, families and individuals, who had understood Humanism as a guarantee for assimilation. Three cases from very diverse contexts (France, Russia/Sowiet Union, Austria) will illustrate this unfortunate shipwreck of a grand ideal: the Ephrussi family, Isaak Babel and Hermann Broch.

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Publicado

2012-03-07

Edição

Seção

Artigos