INTEGRAÇÃO ESPACIAL DOS MERCADOS EXPORTADORES DE MEL NATURAL NO BRASIL

Autores

  • Manoel Pedro da Costa Júnior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – Petrolina, PE
  • Ahmad Saeed Khan
  • Eliane Pinheiro de Sousa
  • Patrícia Verônica Pinheiro Sales Lima Lima

Palavras-chave:

Integração de mercados, mel natural, Lei do Preço Único, Séries de tempo

Resumo

A análise de integração de mercados reveste-se de importância para o desenvolvimento econômico de um país. Em face dessa relevância e do papel desempenhado pelo mel natural na economia brasileira, torna-se fundamental compreender como ocorre a integração desse produto nos principais estados brasileiros exportadores. Neste sentido, o estudo buscou investigar o processo de integração espacial entre os principais mercados brasileiros exportadores de mel natural: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Piauí, Ceará e São Paulo. Utilizaram-se dados mensais obtidos por meio da base de dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para o período de janeiro de 2002 a julho de 2011. Para investigar as relações entre esses mercados, fez-se uso dos métodos empregados em séries temporais, como os testes de raiz unitária e de cointegração de Johansen, análise do modelo vetorial de correção de erro e teste de exogeneidade. Os resultados indicaram a presença de cointegração entre os mercados brasileiros exportadores de mel natural. No entanto, com base no teste sobre o coeficiente de relacionamento de longo prazo, verificou-se que a Lei do Preço Único não foi totalmente confirmada, já que se rejeitou a hipótese nula de perfeita integração espacial entre esses mercados. Ademais, o teste de exogeneidade fraca indica que o mercado de mel natural do Rio Grande do Sul atua como mercado central na formação de preços. 

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Publicado

2017-05-31

Como Citar

Júnior, M. P. da C., Khan, A. S., Sousa, E. P. de, & Lima, P. V. P. S. L. (2017). INTEGRAÇÃO ESPACIAL DOS MERCADOS EXPORTADORES DE MEL NATURAL NO BRASIL. Revista Eletrônica De Administração, 23(1), 31–53. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/55682