Braços cortados: o realismo fílmico e a antropologia visual

Autores

  • Peter Anton Zoettl Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)

DOI:

https://doi.org/10.22456/1984-1191.10108

Palavras-chave:

antropologia visual, imagem, etnografia

Resumo

A antropologia visual, desde os seus primeiros dias, vive perseguida pelo fantasma do paradigma «realista». Enquanto na antropologia textual o debate do writing culture finalmente desacreditou a ideia de uma escrita "objectiva", a reflexão teórica e a práxis fílmica dos antropólogos que empregam imagens na sua produção e representação de saberes, repetidamente continua a se referir a noções «realistas» como fonte da sua metodologia. O artigo sugere uma semelhança estrutural entre as ideias «realistas» antropológico-visuais, e o discurso do «realismo» fílmico, como aparece na história do cinema nos escritos de Bazin e outros autores. Partindo desse pressuposto, propõe-se uma maior liberdade “artística” nos trabalhos etnográficos filmados, para que a antropologia visual consiga, deste modo, tirar maior proveito das capacidades sintéticas e analíticas das imagens em movimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2009-09-14

Como Citar

ZOETTL, P. A. Braços cortados: o realismo fílmico e a antropologia visual. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 10, n. 23, 2009. DOI: 10.22456/1984-1191.10108. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/10108. Acesso em: 29 mar. 2024.