O Sujeito do Conhecimento: Contribuições da epistemologia genética

Autores

  • Fernando Becker UFRGS

Palavras-chave:

sujeito, ação, tomada de consciência, abstração reflexionante, fala.

Resumo

Delineia-se "sujeito do conhecimento" no nível de abstração que lhe compete. Distingue-se sujeito de indivíduo e de organismo. Situa-se o sujeito lá onde ele produz sentido: na relação com o objeto. Entende-se objeto como o mundo do não-sujeito, ou seja, como meio fisico ou social. A relação sujeitoobjeto define o sujeito no sentido formal e o constitui como ser. Trata-se de uma relação radicalmente ativa. Nada acontece por determinação prévia ou por determinação externa. Tudo é arrancado das próprias entranhas pela ação cada vez mais organizada: pela coordenação das ações, pela fala, pela tomada de consciência. Mesmo o que é abstraído do meio é possibilitado pelas organizações da ação. Alerta-se sobre os grandes obstáculos ao processo formador da subjetividade: as proibições da ação. Aponta-se, finalmente, para o significado educacional do processo de formação do sujeito.

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Biografia do Autor

Fernando Becker, UFRGS

É professor do Departamento de Estudos Básicos e professor do Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS.

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Publicado

2015-05-21

Como Citar

Becker, F. (2015). O Sujeito do Conhecimento: Contribuições da epistemologia genética. Educação & Realidade, 24(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/55807

Edição

Seção

Perspectivas sobre o Sujeito