Por favor, chamem a professora! Relato de uma Experiência Clínica

Autores

  • Nadja Nara Barbosa Pinheiro Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba/PR
  • Maria Vitória Mamede Maia Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ

Palavras-chave:

Experiência Clínica. Psicanálise. Universidade. Freud. Winnicott.

Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre a possibilidade do encontro com os conceitos teóricos psicanalíticos, na universidade, seja capaz de provocar certo mal-estar, em alguns alunos, diante do qual um pedido de ajuda pode ser endereçado aos professores de psicanálise. Em resposta, cientes de que, como professores, não respondemos do lugar do analista, acreditamos, entretanto, que devemos nos posicionar desde o lugar da psicanálise. Objetivando sustentar tal posicionamento, um episódio em que uma aluna da graduação se tranca em uma das salas da universidade chamando por sua professora será tomado como o exemplo paradigmático de uma experiência que se configurou como clínica para além dos domínios de um processo analítico.

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Biografia do Autor

Nadja Nara Barbosa Pinheiro, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba/PR

É psicóloga (UFRJ), especialista em Psicoterapia (IPUB/UFRJ), mestre (UFRJ) e doutora (PUC/RJ) em Psicologia; Professora da Graduação e do Programa de Pós-graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná; Coordenadora do Laboratório de Psicanálise (DEPSI/UFPR), no qual desenvolve, dentre outros, o projeto de pesquisa: “Corpo e Psicanálise: reflexões sobre os fenômenos psicossomáticos a partir do trabalho clínico”.

Maria Vitória Mamede Maia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ

É doutora em Psicologia (PUC-Rio), mestre em Letras (PUC-Rio), Psicopedagogia (UNICEUB) – BsB, Psicanalista (CPRJ), Professora Doutora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ, Coordenadora do grupo de pesquisa Criar e Brincar: o lúdico no processo de ensino-aprendizagem e do Espaço de Atendimento Psicopedagógico da Faculdade de Educação da UFRJ.

Publicado

2015-07-02

Como Citar

Pinheiro, N. N. B., & Maia, M. V. M. (2015). Por favor, chamem a professora! Relato de uma Experiência Clínica. Educação & Realidade, 40(3). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/44720

Edição

Seção

Artigos