Re-significações de Vida e de Morte: delimitando modos de educar
Palavras-chave:
Estudos Culturais e Educação, corpo ciborgue, vida e morte, enfermagem em terapia intensiva.Resumo
Neste artigo discutimos a dimensão educativa de um processo que denominamos de "ciborguização da enfermeira" a partir da análise do deslocamento das fronteiras entre vida e morte na contemporaneidade. Com base nos Estudos Culturais e em autores como Michel Foucault e Donna Haraway, examinamos manuais e protocolos assistenciais que dão sustentação ao trabalho que as enfermeiras desenvolvem em terapia intensiva, para demonstrar que as práticas discursivas fazem mais do que simplesmente designar e descrever o "real": elas criam e legitimam o que passa a ser reconhecido como sendo "a realidade". O exercício da análise permitiu problematizar a fragmentação do sujeito, a hibridização corpo-máquina no contexto da terapia intensiva e o deslocamento das fronteiras entre viver e morrer. Com essa análise procuramos argumentar que as lições de tecnologia no contexto de saúde, e a maneira como estas têm sido tratadas pelas/o estudiosas/os da área do intensivismo, contrastam com o consumo e a conversão desses/as profissionais em híbridos humanos-máquinas - ciborgues.Downloads
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Publicado
2003-06-01
Como Citar
de O. Vargas, M. A., & Estermann Meyer, D. E. (2003). Re-significações de Vida e de Morte: delimitando modos de educar. Educação & Realidade, 28(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25663
Edição
Seção
Artigos