De onde Falamos Nós? Uma análise da produção da diferença a ser incluída

Autores

  • Pablo Severiano Benevides Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Diferença a Ser Incluída. Dispositivos de Proteção. Consenso. Evidências Identitárias. Biopolítica.

Resumo

Este trabalho objetiva estabelecer uma análise dos agenciamentos que produzem a diferença a ser incluída. Partindo da suspeita de que o uso abusivo do pronome nós nos mais distintos discursos que pretendem fazer uma apologia da diferença pela via da inclusão consiste em um mecanismo de abstração da particularidade, da contingência e da posição de poder que ocupa quem enuncia estes discursos, procuro mostrar como eles se coadunam e não parecem oferecer resistências significativas às formas de superposição entre o poder disciplinar e o poder de normalização biopolítico nas sociedades contemporâneas. Isto implicará, portanto, numa crítica às evidências identitárias, tão assumidas como aspiradas pelos diversos movimentos minoritários.

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Biografia do Autor

Pablo Severiano Benevides, Universidade Federal do Ceará

Professor assistente do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará – Campus de Sobral, no Ceará. É Coordenador do Laboratório de Estudos em Epistemologia, Educação e Subjetividade (LEDUS) em Sobral, Ceará.

Publicado

2012-12-07

Como Citar

Benevides, P. S. (2012). De onde Falamos Nós? Uma análise da produção da diferença a ser incluída. Educação & Realidade, 37(3). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/17565

Edição

Seção

Artigos