Sobre a Revista
Foco e Escopo
A revista História da Educação é uma publicação da Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (Asphe) desde 1997. Tem como finalidade disseminar conhecimentos relacionados à área de História e Historiografia da Educação. Recebe apoio financeiro do CNPq/Capes e apoio institucional de diferentes Universidades do Rio Grande do Sul.
Aceita para publicação textos inéditos nos diferentes formatos: artigos, dossiês, traduções, sessão especial/entrevistas, resenhas, arquivos/documentos, cujas temáticas se inscrevam na referida área ou em outros campos de conhecimento que possuam intersecção com a História da Educação.
A revista está hospedada no portal de revistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no endereço http://seer.ufrgs.br/asphe, e apresenta-se em formato online. O processo de submissão, avaliação, edição e publicação é feito por meio do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas, tradução licenciada do Open Journal Systems - OJS.
Processo de Avaliação pelos Pares
Processo de Avaliação pelos Pares
Os artigos, dossiês, traduções e demais modalidades de textos recebidos são submetidos a uma avaliação preliminar por parte da Editoria da revista, que examinará se cumprem os requisitos de autoria, temáticos e formais. Após essa análise, são encaminhados anonimamente a dois pareceristas ad hoc (processo de peerreview), sendo necessária, para a sua publicação, a dupla aprovação. Havendo divergência entre os pareceres, os textos são encaminhados a um terceiro parecerista. Os avaliadores podem recomendar a sua aceitação, recusa ou indicar revisões obrigatórias. Nesse caso, o artigo reformulado retorna à Editoria, para avaliação final.
A publicação dos textos implica automaticamente na cessão integral dos direitos autorais à História da Educação. Em textos que utilizam imagens, citações de obras literárias ou de páginas da World Wide Web, o autor deve encaminhar também uma autorização de cessão dos respectivos direitos.
Para a publicação, os textos passam pelas seguintes etapas de avaliação:
Etapa 1: análise quanto à forma
Essa etapa é de responsabilidade dos editores. Os textos são avaliados quanto a sua adequação aos critérios gerais da revista e à linha editorial.
São devolvidos aos autores os artigos que se configuram como: 1) relatos de experiência; 2) revisão bibliográfica; 3) recorte de dissertação ou tese, sem a devida adaptação; 4) projeto ou relatório de pesquisa. Ainda, são devolvidos aqueles que não centram sua problemática, no campo da História da Educação; que possuem excessivos erros de redação, bem como de estruturação do texto e que não cumprem as normas editoriais da revista.
Etapa 2: análise por pares quanto ao mérito
Na segunda etapa, o artigo, sem a identificação do autor, é encaminhado a, no mínimo, dois pareceristas da área temática específica do trabalho (membros do conselho editorial ou convidados ad hoc).
Os critérios para avaliação do texto levam em conta: 1) aspectos formais; 2) atualidade e relevância da temática; 3) originalidade e ineditismo; 4) indicação clara dos objetivos e da metodologia da pesquisa, 5) discussão teórica atualizada; 6) adequação da bibliografia às normas ABNT; 7) os documentos a publicar ou a anexar devem estar articulados ao texto.
Os pareceristas podem aceitar plenamente, aceitar com ressalvas ou recusar o artigo. Qualquer uma das situações é justificada por um parecer descritivo.
Situações:
a) quando os dois pareceristas aceitam o trabalho, ele passa à fase seguinte;
b) quando os dois pareceristas recusam o trabalho, o artigo é devolvido ao autor e arquivado no sistema da revista;
c) quando um ou os dois pareceristas indicam reformulações, o trabalho é devolvido ao autor para que considere os pareceres e reformule o artigo no prazo de vinte (20) dias. Todas as modificações devem ser feitas em cor diferente no arquivo. Quando o autor reenvia o texto reformulado e demonstra ter seguido as revisões dos pareceristas, ele é reavaliado.
Etapa 3: revisão e adequação do trabalho às normas da revista
Uma vez aceito para publicação, o trabalho é submetido à revisão de linguagem, normalização e formatação.
Periodicidade
A partir de 2019, a Revista História da Educação constitui-se de um volume anual com publicação contínua, no decorrer dos meses.
Política de Acesso Livre
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY-NC.
A revista História da Educação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative commons attribution 4.0 internacional (CC BY-NC 4.0) para periódicos de acesso aberto, Open Archives Iniciative (OAI), categoria green road.
Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Diretrizes de conduta ética
Em conformidade com as diretrizes do Committee on Publication Ethics, a editoria da revista História da Educação recomenda que:
a) os proponentes de artigos conheçam o site do Cope - http://publicationethics.org - onde podem ser encontradas informações relacionadas com ética em pesquisa;
b) antes da submissão observe-se os seguintes critérios:
- artigos que contenham aquisição de dados ou análise e interpretação de dados de outras publicações devem referenciá-las de maneira explícita;
- na redação de artigos que contenham uma revisão crítica do conteúdo intelectual de outros autores, estes deverão ser devidamente citados;
- todos os autores devem atender os critérios de autoria inédita do artigo e nenhum dos pesquisadores envolvidos na pesquisa poderá ser omitido da lista de autores.
Taxas para submissão e publicação de textos
Não são cobradas taxas de processamento nem taxas de submissão de artigos.
Registro Orcid
A partir de 2018, passou a ser exigido ao autor, quando da submissão de texto, a informação relativa ao seu registro Orcid, número que fornece um identificador único voltado para a área acadêmica e de pesquisa. O registro é gratuito e pode ser realizado no site: http://orcid.org/
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Fontes de Apoio
Histórico do periódico
História da Educação é uma publicação da Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (Asphe), e tem como finalidade disseminar conhecimentos relacionados à área de História e Historiografia da Educação. A Asphe, entidade que criou e mantém a revista, é a primeira associação de pesquisadores em História da Educação a constituir-se no Brasil (1995), desempenhando significativo papel na criação da Sociedade Brasileira de História da Educação (setembro de 1999). É a primeira revista brasileira especializada no gênero, cujo primeiro número foi lançado em 28 de abril de 1997. Também foi a primeira da área de História da Educação a ingressar no Scielo e no ScieloEduc@.
Desde 1997, projetou-se regional, nacional e internacionalmente, ampliou suas propostas, constituindo-se como espaço de acolhimento a novos pesquisadores, mas sobretudo às produções de pesquisadores seniores da comunidade científica brasileira, assim como de pesquisadores destacados estrangeiros, interessados em divulgar suas pesquisas junto à comunidade acadêmica do Brasil.
Foi publicada em versão impressa – ISSN 1414-‐3518, até 2010. A partir de 2011, em versão online – ISNN 2236-‐3459. A versão online adota o Sistema de Eletrônico de Editoração de Revistas -‐ Seer/Ibict. Esse sistema, que tem como provedor a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, permite que o processo de submissão, avaliação, edição e publicação possa ser feito totalmente por meio eletrônico -‐http://seer.ufrgs.br/asphe. A implantação desse sistema alçou a publicação a um lugar de visibilidade similar ao de outras revistas qualificadas da área e auxiliou no aprimoramento da gestão editorial e na continuidade do reconhecido trabalho até agora desenvolvido.
Até 2006, editava dois números anuais – abril e setembro, com um número médio de 200 páginas e com tiragem de 300 exemplares, sendo que 150 são distribuídos pelas bibliotecas das Universidades e IES nacionais e internacionais. Atualmente, é quadrimestral. Aceita para publicação sessão especial/entrevistas, dossiês, artigos, traduções, resenhas, arquivos/documentos.
No ano de 2017, História da Educação, além de completar 20 anos de ininterrupta publicação, totalizando 53 números, foi reconhecida pela CAPES - Qualis Periódicos - com qualificação A1, o mais alto estrato do sistema.
Atualmente, sua periodicidade segue a modalidade de publicação contínua, implementada a partir de 2019, respeitando as orientações e tendências editoriais mundiais, visto que anteriormente a publicação era quadrimestral.
Além de dossiês e artigos de pesquisadores da área, de âmbito nacional e internacional, avaliados por equipe editorial e comissão científica reconhecidas na área, possui seções dedicadas à divulgação de arquivos e documentos para o estudo da História da Educação e sessões especiais com entrevistas a pesquisadores de notório saber no campo, homenagens e aulas magnas pronunciadas, além de resenhas.
Ao longo dos seus vinte e dois anos, houve uma constância na publicação diversificada e qualificada de autores nacionais e internacionais. A ASPHE e a revista História da Educação têm sido espaços privilegiados de socialização das pesquisas, de dinamização da produção historiográfica em Educação e de importantes debates no campo da investigação histórica.
Assim como a Associação, a revista tem sido construída coletivamente, com a participação de diversos associados, todos pesquisadores com reconhecida produção científica na área, o que lhe confere uma significação histórica singular.
Para que possamos ter uma ideia da expressividade acadêmica e científica de História da Educação, vale registrar que em 52 números foram publicados 517 artigos, 44 resenhas e 52 documentos inéditos, com a colaboração de 591 autores, dos quais 147 estrangeiros contemplando artigos de pesquisadores de reconhecida produção intelectual, de mais de 19 países, a saber: Argentina, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Nova Zelândia, Portugal, Suíça, Uruguai, Venezuela.
Ao longo de sua trajetória e até a presente data, o periódico conta com o apoio do CNPq e da CAPES, o que ratifica o reconhecimento da revista.