A voz indígena em “Meu tio o iauaretê”, de Guimarães Rosa

Autores

  • Erich Soares Nogueira UNICAMP
  • Comissão Editorial Nau Literária

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.43371

Palavras-chave:

Guimarães Rosa, voz, Meu tio o Iauaretê

Resumo

o artigo propõe uma leitura do conto “Meu tio o Iauaretê”, de Guimarães Rosa, a partir da questão da voz e de aspectos da cultura indígena: o recorrente uso de termos do tupi-guarani e o aproveitamento de uma das mais conhecidas lendas amazônicas, a lenda da Iara, sereia dos rios cuja voz, canto e beleza atraem um jovem índio em direção à morte. O conto é narrado por um onceiro que, conforme fala, sofre uma metamorfose em onça. Com isso, a narrativa se elabora nas fronteiras entre humanidade e animalidade, entre palavra vocalizada e ruído animal sem sentido, bem como entre o português e o tupi-guarani.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-12-01

Como Citar

Nogueira, E. S., & Nau Literária, C. E. (2013). A voz indígena em “Meu tio o iauaretê”, de Guimarães Rosa. Nau Literária, 9(2). https://doi.org/10.22456/1981-4526.43371