MÍDIA E JOGOS PARALÍMPICOS NO BRASIL: INVESTIGANDO ESTIGMAS NA COBERTURA JORNALÍSTICA DA FOLHA DE S. PAULO

Autores

  • Bianca Natália Poffo Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.
  • Amanda Paola Velasco Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.
  • André Guths Kugler Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.
  • Sabrina Furtado Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.
  • Silvan Menezes dos Santos Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.
  • Antonio Luis Fermino Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.
  • Doralice Lange de Souza Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8918.67945

Palavras-chave:

Atletas. Estigma social. Artigo de jornal.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar se a Folha de S. Paulo, durante as edições dos Jogos Paralímpicos de 1992 a 2012, reproduziu narrativas apontadas pela literatura como inapropriadas e/ou estigmatizantes para se referir a atletas paralímpicos. Em uma pesquisa de cunho qualitativo e caráter descritivo, mapeamos o conteúdo das notícias para identificar passagens que estivessem relacionadas com as seguintes características: supercrip; trivialização; infantilização; vitimização. A cobertura midiática da Folha, em parte, “vitimizou” os atletas ao enfatizar fatos tristes da vida deles associados às deficiências. Também reproduziu as narrativas do supercrip, nas quais as notícias, ou parte delas, enfocaram histórias de superação de barreiras relacionadas com as deficiências dos atletas em detrimento da valorização de seus feitos esportivos. A Folha também noticiou fatos triviais sobre a vida dos atletas, como relacionamentos afetivos, questões familiares e financeiras. Houve poucos casos de “infantilização” dos atletas, contrariando achados de pesquisas internacionais.

 

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Biografia do Autor

Bianca Natália Poffo, Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

Amanda Paola Velasco, Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

André Guths Kugler, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Estudante de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

Sabrina Furtado, Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

Silvan Menezes dos Santos, Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

Antonio Luis Fermino, Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

Doralice Lange de Souza, Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, PR. Brasil.

Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Educação Física e do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2017-11-25

Como Citar

POFFO, B. N.; VELASCO, A. P.; KUGLER, A. G.; FURTADO, S.; SANTOS, S. M. dos; FERMINO, A. L.; SOUZA, D. L. de. MÍDIA E JOGOS PARALÍMPICOS NO BRASIL: INVESTIGANDO ESTIGMAS NA COBERTURA JORNALÍSTICA DA FOLHA DE S. PAULO. Movimento, [S. l.], v. 23, n. 4, p. 1353–1366, 2017. DOI: 10.22456/1982-8918.67945. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/67945. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais