Texturas da vida: uma filosofia para as máquinas
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-1654.4711Palavras-chave:
Redes técnicas. Individuação. Tecnicidade. AcoplamentoResumo
O problema dos conjuntos e redes técnicos, tal como singularizado por Gilbert Simondon em seu primeiro livro, constitui uma interessante via de pensamento para uma crítica e para um entendimento das atitudes produtivas, criativas e científicas da contemporaneidade. Nesse artigo, discutimos as linhas gerais desse problema, demons-trando como as noções simondonianas de tecnicidade e acoplamento se afinam com a idéia bergsoniana de uma evolução criadora. As máquinas, abordadas desde o seus mo-dos de existência, não se reduzem à simples listagem de equipamentos mecânicos. Os objetos técnicos desenvolvem em torno de si uma temporalidade singular. Na individua-ção das máquinas, através da qual podemos ver a criação da realidade urbana, com seus parques industriais e indústrias do entretenimento, pode-se atentar para devires que, ga-nhando estruturas materiais e subjetivas para sua expressão, traçam linhas diversas das histórias já apropriadas pelo Homem.Downloads
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Publicado
2007-12-16
Como Citar
BUTKUS, V.; FONSECA, T. G. Texturas da vida: uma filosofia para as máquinas. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 10, n. 2, 2007. DOI: 10.22456/1982-1654.4711. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/4711. Acesso em: 18 abr. 2024.
Edição
Seção
Artigos