Texturas da vida: uma filosofia para as máquinas

Autores

  • Vitor Butkus Graduando do Instituto de Artes da UFRGS
  • Tania Galli Fonseca Docente PPGPSI e PPGIE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-1654.4711

Palavras-chave:

Redes técnicas. Individuação. Tecnicidade. Acoplamento

Resumo

O problema dos conjuntos e redes técnicos, tal como singularizado por Gilbert Simondon em seu primeiro livro, constitui uma interessante via de pensamento para uma crítica e para um entendimento das atitudes produtivas, criativas e científicas da contemporaneidade. Nesse artigo, discutimos as linhas gerais desse problema, demons-trando como as noções simondonianas de tecnicidade e acoplamento se afinam com a idéia bergsoniana de uma evolução criadora. As máquinas, abordadas desde o seus mo-dos de existência, não se reduzem à simples listagem de equipamentos mecânicos. Os objetos técnicos desenvolvem em torno de si uma temporalidade singular. Na individua-ção das máquinas, através da qual podemos ver a criação da realidade urbana, com seus parques industriais e indústrias do entretenimento, pode-se atentar para devires que, ga-nhando estruturas materiais e subjetivas para sua expressão, traçam linhas diversas das histórias já apropriadas pelo Homem.

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Publicado

2007-12-16

Como Citar

BUTKUS, V.; FONSECA, T. G. Texturas da vida: uma filosofia para as máquinas. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 10, n. 2, 2007. DOI: 10.22456/1982-1654.4711. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/4711. Acesso em: 18 abr. 2024.