Documentar a Si Mesmo: resistência nas sociedades de controle

Autores

  • Renata Lima Aspis UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-1654.11153

Palavras-chave:

Documentário pessoal, Biopolítica, Sociedades de controle, Resistência

Resumo

Para tentarmos uma definição de documentário é preciso levar em conta, no mínimo, três vertentes do problema: a história do documentário; sua estilística e sua dimensão ética. O que quer dizer, hoje, um documentário sobre um “eu” que faz asserções sobre si mesmo? Podemos pensá-lo como uma forma de reafirmar a existência, como uma tentativa de linha de fuga nas sociedades de controle? Tentativa de afirmação da vida que não cessa de ser capturada pelos aparatos do capitalismo? Se assim for, a potencialidade política desse tipo de produção seria de resistência como re-existência, como insistência em existir. Este artigo, teórico, a partir do contexto da biopolítica e das sociedades de controle, tem como objetivo argumentar filosoficamente a favor da produção videográfica caseira e pessoal, compartilhada na Rede, como forma de resistência hoje.

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Biografia do Autor

Renata Lima Aspis, UNICAMP

Graduada em filosofia, Mestre em filosofia da educação pela UNICAMP, doutoranda em filosofia da educação pela UNICAMP no grupo DiS, diferenças e subjetividades. Professora de filosofia para Ensino Médio.

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Publicado

2011-06-27

Como Citar

ASPIS, R. L. Documentar a Si Mesmo: resistência nas sociedades de controle. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 13, n. 1, 2011. DOI: 10.22456/1982-1654.11153. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/11153. Acesso em: 19 abr. 2024.