Movimentos Sociais e Escola Pública: uma metodologia para analisar projetos político-pedagógicos antagonísticos.

Autores

  • Rui Gomes de Mattos Mesquita

Palavras-chave:

Escola Pública. Movimentos Sociais. Narrativa. Democracia. Antagonismo.

Resumo

Neste ensaio refletimos acerca do potencial antagonístico de ações político-pedagógicas. Procedemos – pensando na articulação entre modelos de democracia e tradições políticas – a uma breve análise da emergência dos sistemas públicos de ensino vis-à-vis o processo de estruturação dos Estados nacionais. Estabelecemos, a partir de uma comparação crítica entre as experiências político- pedagógicas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vínculos epistemológicos entre educação, política, economia e cultura. Formulamos nossa crítica à noção republicana de unicidade do espaço público, para concluir que a construção de espaços político-culturais relativamente autônomos em relação à institucionalidade democrática é uma condição de possibilidade para a emergência de práticas político-pedagógicas antagonísticas.

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Biografia do Autor

Rui Gomes de Mattos Mesquita

Rui Gomes de Mattos de Mesquita é graduado em História pela Universidade
Católica de Pernambuco, mestre em sociologia pela Universidade Federal de
Pernambuco, onde concluiu o doutorado, também em sociologia. É professor
adjunto da UFPE no Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação/ CE desde novembro de 2009.

Arquivos adicionais

Publicado

2010-08-25

Como Citar

Mesquita, R. G. de M. (2010). Movimentos Sociais e Escola Pública: uma metodologia para analisar projetos político-pedagógicos antagonísticos. Educação & Realidade, 35(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/8018

Edição

Seção

Artigos