Materiais Didáticos Escolares e Injustiça Epistêmica: sobre o marco heteronormativo

Autores

  • Rosana Medeiros de Oliveira Universidade de Brasília (UnB), Brasília/DF – Brasil
  • Débora Diniz Universidade de Brasília (UnB), Brasília/DF – Brasil

Palavras-chave:

Heteronormatividade. Igualdade. Discriminação. Educação. Materiais Didáticos.

Resumo

As questões de gênero e sexualidade são pautas
oficiais das políticas de educação em direitos humanos do Ministério da Educação. Implementar nas escolas públicas uma educação em direitos humanos
requer a criação de condições para que as pessoas que não se enquadram nos marcos normativos de gênero e sexualidade possam viver livres da violência e da injúria. Uma transformação nos modos de representação
e figuração sobre gênero e sexualidade é fundamental para a promoção da igualdade, sendo o principal desafio ético a desconstrução do marco da heteronormatividade, um registro discriminatório presente nas iniciativas pedagógicas do MEC, em particular nos livros e filmes didáticos. Neste artigo,
a discussão desenvolve-se a partir da apresentação de duas pesquisas sobre os materiais didáticos distribuídos pelo MEC, livros e filmes, em que a heteronorma é um marco epistêmico.

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Biografia do Autor

Rosana Medeiros de Oliveira, Universidade de Brasília (UnB), Brasília/DF – Brasil

É doutora em História e pós-doutoranda em
Política Social na Universidade de Brasília.

Débora Diniz, Universidade de Brasília (UnB), Brasília/DF – Brasil

É antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.

Publicado

2014-01-28

Como Citar

de Oliveira, R. M., & Diniz, D. (2014). Materiais Didáticos Escolares e Injustiça Epistêmica: sobre o marco heteronormativo. Educação & Realidade, 39(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/29665

Edição

Seção

Artigos