INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NA FARMACOTERAPIA PRESCRITA A IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA BRASILEIRA

Autores

  • Leticia Farias Gerlack Universidade de Brasília - UnB, Brasil.
  • Vanessa da Silva Cuentro Universidade Federal do Pará, Brasil.
  • Mariana Ferreira Borges Estrela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Margô Gomes de Oliveira Karnikowski Universidade de Brasília - UnB, Brasil.
  • Diana Lúcia Moura Pinho Universidade de Brasília - UnB, Brasil.
  • Ângelo José Gonçalves Bós Instituto de Geriatria e Gerontologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2316-2171.43273

Palavras-chave:

Instituição de longa permanência para idosos, uso de medicamentos, interações de medicamentos.

Resumo

Objetivo desse artigo foi caracterizar as interações medicamentosas observadas na farmacoterapia prescrita para idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico, desenvolvido no sul do Brasil, incluindo 111 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos. Foi aplicado um questionário semi-estruturado, constituído de variáveis sócio-demográficas, problemas de saúde e medicamentos utilizados. As interações medicamentosas foram analisadas e ordenadas de acordo com a gravidade de ocorrência. O número de medicamentos utilizados variou de 1 a 13, com média de uso de 4,9 + 2,3 medicamentos por idoso. As classes farmacológicas mais empregadas foram: sistema cardiovascular (33.1%) e sistema nervoso central (26.7%). Em 40 (36%) das prescrições foram observadas 99 interações medicamentosas. As de gravidade consideradas moderadas foram as mais frequentes (64,9%). Os resultados refletem uma necessidade de monitoramento da farmacoterapia com vistas a prevenir problemas de saúde evitáveis decorrentes do uso de medicamentos.

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Biografia do Autor

Leticia Farias Gerlack, Universidade de Brasília - UnB, Brasil.

Farmacêutica. Doutoranda em Ciências e Tecnologias em Saúde. Mestre em Gerontologia Biomédica. Universidade de Brasília, Brasil. 

Vanessa da Silva Cuentro, Universidade Federal do Pará, Brasil.

Farmacêutica. Mestranda em Ciências Farmacêuticas. Especialista em Saúde do Idoso. 

Mariana Ferreira Borges Estrela, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.

Farmacêutica. Faculdade de Farmácia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.

Margô Gomes de Oliveira Karnikowski, Universidade de Brasília - UnB, Brasil.

Farmacêutica. Doutorado em Patologia Molecular. Professora Adjunta no Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Brasil.

Diana Lúcia Moura Pinho, Universidade de Brasília - UnB, Brasil.

Enfermeira. Doutorado em Psicologia. Professora Adjunta no Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Brasil.

Ângelo José Gonçalves Bós, Instituto de Geriatria e Gerontologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.

Geriatra. Pós-Doutorado em Gerontologia. Professor Adjunto no Instituto de Geriatria e Gerontologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.

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Publicado

2014-12-12

Como Citar

Gerlack, L. F., Cuentro, V. da S., Estrela, M. F. B., Karnikowski, M. G. de O., Pinho, D. L. M., & Bós, Ângelo J. G. (2014). INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NA FARMACOTERAPIA PRESCRITA A IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA BRASILEIRA. Estudos Interdisciplinares Sobre O Envelhecimento, 19(2). https://doi.org/10.22456/2316-2171.43273

Edição

Seção

Artigos originais